SERVIÇOS
Abertura de Empresas
Quando uma nova empresa se origina, o empresário tem as melhores expectativas, ele quer ser tudo, ter o melhor produto ou serviço do mercado.
Onde ficará localizada a empresa, qual a sua categoria, qual o ramo, quantos funcionários, e qual o faturamento médio mensal, são algumas das questões que devem ser pensadas antes da abertura de uma empresa.
Respondidas todas essas perguntas, como é aberta uma empresa? Nunca pense que cada ramo é igual, pois cada negócio exige diferentes procedimentos, então o mesmo procedimento que um colega seu, ou amigo fez, não necessariamente será igual ao que você terá de fazer.
No processo de abertura de uma empresa, é sempre necessário um contador experiente, pois existem questões trabalhistas, fiscais e societárias entre outras áreas que ele poderá lhe auxiliar.
Deixar seu negócio corresponder as suas expectativas só depende de você.
Receber auxílio na abertura da empresa e no início da gestão é muito importante, e é bom que venha de alguém experiente no assunto como um contador.
Integração Contábil
VANTAGENS PARA EMPRESAS E CONTADORES.
Em outros tempos sem a integração contábil, a relação entre empresas e contadores era baseada em planilhas e pilhas de documentos, e dependiam de motoboys carregando tudo para lá e para cá. Felizmente, a tecnologia tem avançado diariamente para facilitar a vida de todos, em todos os aspectos, e não poderia ser diferente no setor financeiro.
Hoje, quem é contador com certeza já está familiarizado com os mais variados softwares contábeis, cada um com suas particularidades e benefícios.
Um novo sistema tem trazido muito mais praticidade aos escritórios de contabilidade: a Integração Contábil. De forma resumida, podemos dizer que este sistema funciona da seguinte forma: os dados contábeis do cliente são disponibilizados para o seu contador, através de uma ferramenta on-line, recebendo todas as informações de forma automática. Isto melhora a qualidade do relacionamento com o cliente, a organização, e aumenta a produtividade do escritório. Além disso, podemos citar mais vantagens que a adoção desse sistema traz:
Mais facilidade e velocidade no fim do mês
Como o sistema é alimentado no decorrer do mês pela empresa, não existe nenhum trabalho extra a ser feito. É o fim das atividades manuais demoradas e do aguardo até que seu cliente envie todas as informações de forma correta e completa dentro dos prazos. Além disso, evita troca de informações desnecessárias, já que todos os documentos ficam disponíveis na própria ferramenta, permitindo o acesso pelo contador, a qualquer momento.
Mais precisão e melhor gestão na contabilidade
Sem a digitação manual dos lançamentos, elimina-se também o risco de registrar qualquer dado incorretamente. A movimentação diretamente importada traz muito mais precisão às rotinas de conciliação contábil e constatação de impostos. E, uma vez que a informação está mais organizada – e sem correria, o contador consegue analisar e avaliar melhor o desempenho financeiro e contábil. Desta forma, com acesso rápido as informações e mais tempo ele consegue trazer um ponto de vista mais estratégico para o cliente.
Mais objetividade na conciliação bancária
Exportar as informações financeiras exatamente como estão no ERP (software de gestão) do cliente traz a segurança e a garantia de trabalhar com dados corretos, uma vez que os lançamentos já vêm para o sistema contábil classificados adequadamente.
Facilidade na emissão do SPED (Sistema Público de Escrituração Digital) Contábil.
Com todos os registros contábeis e financeiros da empresa já digitalizados e organizados, a emissão torna-se muito mais fácil e rápida.
Ganho de produtividade
Com a automação de todas as tarefas operacionais mencionadas, o tempo antes empregado nelas poderá ser redirecionado a novos planos que gerem diferenciais positivos e mais rentabilidade ao escritório, podendo atender mais clientes, sem reduzir a qualidade do serviço prestado.
É claro o quanto esta tecnologia veio para ajudar – e muito! – o trabalho dos contadores. De forma prática, ela transforma em tempo útil o tempo antes gasto com atividades importantes e demoradas, que exigiam máxima atenção e cuidado dos membros da equipe. A Integração Contábil irá trazer todo o suporte necessário para que este tempo possa ser redirecionado a um melhor desenvolvimento do escritório, que estará pronto para se destacar no mercado.
Análise Vertical e Horizontal do DRE
A Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) traz uma série de informações que servem de suporte para os gestores tomarem suas decisões estratégicas.
O que é DRE?
A DRE é uma demonstração econômica, relacionada com a geração do resultado da empresa. Ela é apresentada de forma dedutiva, ou seja, trabalha com um valor como referência — a receita bruta — e, a partir dele, extrai os valores de custos e de despesas até chegar ao lucro ou ao prejuízo do exercício.
Assim, sua estrutura é padronizada e definida em lei, mas, dependendo da atividade principal da empresa, ela pode apresentar algumas especificidades.
Do ponto de vista tributário, por exemplo, há impostos que só incidem sobre as atividades industriais, ao passo que outros ocorrem apenas nas empresas prestadoras de serviços, alterando a estrutura e apresentação da DRE.
Dados como as vendas segmentadas por tipo de serviço ou por produto também são possíveis de ser extraídos da DRE, de acordo com a necessidade de cada entidade. E, quanto maior for o nível de detalhamento da informação, melhor poderá ser o processo de tomada de decisão pelos gestores.
Quais são as vantagens da DRE?
De fato, várias informações podem ser analisadas, e decisões, tomadas, com base nos dados obtidos em uma DRE.
Um exemplo é a evolução das receitas ao longo do tempo, que pode indicar que um negócio tem ritmo de crescimento diferente do esperado pelos seus gestores. Para isso, são necessárias informações de, no mínimo, dos períodos consecutivos.
A evolução dos gastos incorridos também é uma informação disponível na DRE, e que pode auxiliar os gestores na identificação de novas estratégias empresariais.
Quando analisados ao longo do tempo, esses custos operacionais podem indicar a necessidade de revisão de procedimentos produtivos — fator que ajuda melhoria de desempenho geral de uma empresa.
Nesses casos, além de ter dados em que se possa confiar, é necessário que se atente às variações tanto em valores absolutos quanto em valores percentuais, para não dar atenção desnecessária a um item ou deixar equivocadamente algo importante sem análise.
O que é análise horizontal e vertical?
A análise horizontal e vertical é uma técnica de análise de dados que tem o objetivo de obter informações estratégicas para uma entidade. Assim, por meio de comparações, é possível identificar o que está melhor, e pior, dentro de um período analisado.
A análise horizontal é realizada com informações de, pelo menos, dois períodos consecutivos e que tenham a mesma natureza, como caixa, bancos ou vendas, por exemplo. Vejamos um exemplo:
Consideremos os dados com despesas financeiras, aquelas com juros, incorridas por uma empresa. No primeiro ano, o valor total gasto foi de R$ 4 mil e, no segundo, de R$ 7 mil. Nessa situação, deve-se analisar a variação em termos percentuais, e não apenas pela diferença monetária, que é de R$ 3 mil.
A diferença percentual é de 75% positivos, ou seja, o valor se elevou em 75% de um ano para o outro. Mas, para saber se tal variação é, de fato, relevante, os dados gerais também devem ser analisados.
Caso, no geral, a empresa apresente variações sempre muito pequenas (na ordem de 20%, por exemplo), esse valor de 75% deve receber atenção especial. Mas, se as variações normais de uma entidade sempre ultrapassam 100%, não é o caso de se dar tanta atenção ao valor de 75%.
Outro fator a ser considerado é o valor absoluto em relação à estrutura empresarial.
No caso apresentado, a variação foi de R$ 3 mil. Assim, se for analisada a receita total gerada por uma entidade, e o crescimento dela tiver sido superior a R$ 100 mil, esse valor fica menos importante. Ao passo que, se a receita tiver se mantido estável do primeiro para o segundo ano, o valor de R$ 3 mil se destaca.
Bom, nesse sentido, a análise vertical completa a horizontal por considerar dados de apenas um período, mas realizar uma análise das partes com o todo. No caso das despesas financeiras, por exemplo, uma comparação possível seria com o total de receitas.
Se esse valor sofrer variações percentuais muito grandes de um período para outro, significa dizer que as despesas financeiras, quando comparadas com as receitas totais, ganharam ou perderam importância dependendo da variação — o que pode demandar atitudes por parte da gestão da empresa.
Como tirar conclusões com base na análise horizontal e vertical?
Como dissemos, esses indicadores financeiros gerados pela análise horizontal e vertical da DRE ajudam os gestores a tomar decisões estratégicas para um negócio, mas devem ser sempre analisados em conjunto.
Nunca se deve, por exemplo, analisar apenas os dados de análise horizontal ou vertical isoladamente. Considerando o caso anterior, um valor de 75% — visto como alto —, não terá tanta importância, já que representa menos de 1% do total das receitas de uma entidade naquele mesmo período.
E a projeção dos resultados é outro ponto que pode ser analisado, pois, com base no passado e no presente, é possível visualizar o futuro por meio de uma DRE projetada, auxiliando no processo de tomada de decisão.
Assessoria e Consultoria Contábil
Uma assessoria contábil pode ser útil, por exemplo, na decisão sobre o enquadramento fiscal de determinada empresa. Outra função da assessoria é auxiliar a empresa quanto às tomadas de decisões de negócios.
Mas como funciona a Assessoria Contábil?
Quanto mais informações relevantes forem disponibilizadas pelo cliente, e mais organizadas elas forem, mais instrumentos a assessoria terá para fazer uma analise objetiva e eficiente sobre a real situação da empresa.
É importante que o cliente tenha alguma organização para reunir essas informações de forma que o trabalho da assessoria seja facilitado. Ser organizado, nesse ponto, é mais importante que efetivamente entender sobre leis e regras fiscais e contábeis.
Algumas dessas informações são de extrema importância para o trabalho desenvolvido pela assessoria o que, consequentemente, implica na tomada de decisões dos gestores. Exemplos de informações importantes são os demonstrativos de fluxo de caixa, de contas a pagar, contas a receber, folha de pagamento, controle do ativo imobilizado, dos custos, demonstração do resultado do exercício, simulações de preços e resultados baseadas em dados contábeis e apuração de impostos.
Algumas dicas para os clientes:
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Reunir as informações relevantes de maneira que fiquem disponibilizadas de forma mais organizada;
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Definir um ponto de situação da empresa, o mais claro e objetivo possível, para que não haja dúvidas e a assessoria possa estar bem ciente dos problemas com que vai ter de lidar;
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Manter constante contato com seu assessor contábil para que os possíveis problemas sejam acompanhados e discutidos em tempo real;
Vantagens de se contratar uma Assessoria Contábil:
Sem dúvida a maior vantagem é a implementação de melhorias que agreguem valor à empresa como um todo. Entretanto, uma assessoria contábil pode oferecer diversos outros benefícios que também ajudam a aperfeiçoar o desenvolvimento das atividades da empresa:
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Auxílio na escolha do regime tributário ideal, orientação quanto à classificação fiscal, redução de gastos com impostos e mais eficiência na administração financeira;
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Oferecer uma visão externa, sem vícios nem ideias pré-concebidas pela empresa (especialmente importante na fase de diagnóstico);
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Incentivo para tomada de novas decisões – as conclusões dos trabalhos das assessorias são mais racionais, enquanto os envolvidos diretamente com as empresas tendem a tomar decisões mais emocionais e políticas;
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As assessorias disponibilizam de mais ferramentas para fazer comparações com a realidades de outras empresas na mesma área de negócio;
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Vantagem da parceria cliente/assessoria – união do know-how interno com a experiência externa;
Elaboração e Análise de Balanço
O objetivo da Análise das Demonstrações Financeiras é oferecer um diagnóstico sobre a real situação econômica-financeira da organização, utilizando relatórios gerados pela Contabilidade e outras informações necessárias à análise, relacionando-se prioritariamente a utilização por parte de terceiros.
O produto da análise é apresentado em forma de um relatório que inclui uma análise da estrutura, a composição do patrimônio e um conjunto de índices e indicadores que são cuidadosamente estudados e pelos quais é formada a conclusão do analista.
As informações da análise estão voltadas para dentro e fora da empresa e não se limitam apenas a cálculo de meros indicadores de desempenho.
Para que a análise possa espelhar a realidade de uma empresa, é necessário que o profissional de contabilidade tenha certeza dos números retratados nas Demonstrações Contábeis e quem efetivamente espelham a real situação líquida e patrimonial da entidade.
No levantamento dos Balanços e das demais Demonstrações Contábeis, que no Brasil são intituladas de Demonstrações Financeiras, são necessários vários procedimentos que estão detalhados nas NBC - Normas Brasileiras de Contabilidade, na Lei das Sociedades por Ações, no Regulamento do Imposto de Renda e em normas do expedidas pelo Banco Central do Brasil e pela Comissão de Valores Mobiliários.
Então, para que o analista chegue a uma conclusão mais precisa, ele necessita saber se foram observados todos os procedimentos recomendados pelas normas em vigentes, sendo um destes requisitos a realização de auditoria financeira, fiscal, tributária e operacional.
A análise de balanço é uma das principais ferramentas para auxiliar a tomadas de decisões e pode ser dividida em:
a) Análise Contábil – tem por objetivo a análise de relatórios e demonstrações com a finalidade de fornecer informações numéricas preferencialmente de dois ou mais períodos de modo a instrumentar os administradores e acionistas, entre outros, que estejam interessados em conhecer a situação da empresa para que possam tomar decisões - subdivide-se em:
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Análise de estrutura;
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Análise de evolução;
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Análise por quocientes;
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Análise por diferenças absolutas.
b) Análise Financeira – é a tradicionalmente efetuada através de indicadores para análise global e a curto, médio e longo prazo da velocidade do giro dos recursos.
c) Análise da Alavancagem Financeira - é utilizada para medir o grau de utilização do capital de terceiros e seus efeitos na formação da taxa de retorno do capital próprio.
d) Análise Econômica – é utilizada para mensurar a lucratividade, a rentabilidade do capital próprio, o lucro líquido por ação e o retorno de investimentos operacionais.
Portanto, a verdadeira análise das Demonstrações Contábeis deve abranger:
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A avaliação de Ativos (Circulante, Realizável de Longo Prazo e Permanente) e Passivos (Circulante e Exigível a Longo Prazo) utilizando-se os princípios e demais regras constantes das Normas Brasileiras de Contabilidade, da Lei das S/A, do Regulamento do Imposto de Renda;
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A análise das receitas e despesas, principalmente no que se refere à apuração de fraudes documentais com o intuito de manipulação de resultados;
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A verificação e a apuração de ações administrativas ou judiciais tanto ativas como passivas de cunho trabalhista, previdenciário, fiscal e tributário;
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A avaliação de riscos e de capital mínimo, no caso das instituições do SFN, segundo a Resolução CMN 2099 (Acordo da Basiléia), incluindo limites de endividamento, de risco e capital mínimo e de imobilização e de determinados tipos de operações.
Planejamento Tributário
O planejamento tributário tem um objetivo a economia (diminuição) legal da quantidade de dinheiro a ser entregue ao governo. Os tributos (impostos, taxas e contribuições) representam importante parcela dos custos das empresas, senão a maior. Com a globalização da economia, tornou-se questão de sobrevivência empresarial a correta administração do ônus tributário.
Em média, 33% do faturamento empresarial é dirigido ao pagamento de tributos. Do lucro, até 34% vai para o governo. Da somatória dos custos e despesas, mais da metade do valor é representada pelos tributos. Assim, imprescindível a adoção de um sistema de economia legal.
Três são as finalidades do planejamento tributário:
1) Evitar a incidência do fato gerador do tributo.
Exemplo: Substituir a maior parte do valor do pró-labore dos sócios de uma empresa, por distribuição de lucros, pois a partir de janeiro/1996 eles não sofrem incidência do IR nem na fonte nem na declaração. Dessa forma, evita-se a incidência do INSS (20%) e do IR na Fonte (até 27,5%) sobre o valor retirado como lucros em substituição do pró-labore.
2) Reduzir o montante do tributo, sua alíquota ou reduzir a base de cálculo do tributo.
Exemplo: ao preencher sua Declaração de Renda, você pode optar por deduzir até 20% da renda tributável como desconto padrão (limitado a R$ 9.400,00) ou efetuar as deduções de dependentes, despesas médicas, plano de previdência privada, etc. Você certamente escolherá o maior valor, que lhe permitirá uma maior dedução da base de cálculo, para gerar um menor Imposto de Renda a pagar (ou um maior valor a restituir).
3) Retardar o pagamento do tributo, postergando (adiando) o seu pagamento, sem a ocorrência da multa.
Exemplo: transferir o faturamento da empresa do dia 30 (ou 31) para o 1º dia do mês subseqüente. Com isto, ganha-se 30 dias adicionais para pagamento do PIS, COFINS, SIMPLES, ICMS, ISS, IRPJ e CSLL (Lucro Real por estimativa), se for final de trimestre até 90 dias do IRPJ e CSLL (Lucro Presumido ou Lucro Real trimestral) e 10 a 30 dias se a empresa pagar IPI.
Planejamento tributário é saúde para o bolso, pois representa maior capitalização do negócio, possibilidade de menores preços e ainda facilita a geração de novos empregos, pois os recursos economizados poderão possibilitar novos investimentos.